Vários sais de bromo ou brometos foram descobertos durante a segunda metade do século XIX para ter efeitos calmantes no sistema nervoso central. No final do século, eram amplamente utilizados tanto para indicações específicas como epilepsia, convulsões e insónia, como até para “nervosismo geral”. O brometo de sódio era utilizado em remédios como Bromo-Seltzer que eram populares para dores de cabeça e ressacas, em parte devido aos efeitos sedativos.

Em Abril de 1906, o humorista americano Gelett Burgess publicou um ensaio em The Smart Set chamado “The Sulphitic Theory”. Neste ensaio, ele usou “brometo” para caracterizar uma pessoa sedada e enfadonha que dizia coisas aborrecidas. No Outono de 1906, ele publicou um ensaio revisto e ampliado sob a forma de um pequeno livro. O título completo do livro era Are You a Bromide? Ou, The Sulphitic Theory Expounded and Exemplified According to the Most Recent Researches Into the Psychology of Boredom: Incluindo Muitos Bromidiomas Bem Conhecidos Agora em Uso. Nestes trabalhos ele rotulava uma pessoa enfadonha como um “Brometo” em contraste com um “Sulfito” que era o oposto. Bromides significava ou a própria pessoa chata ou a declaração chata dessa pessoa, com Burgess a fornecer muitos exemplos.

Este uso persistiu durante o século XX até ao século XXI. Algumas citações bem conhecidas (ou brometos) no uso actual que apareceram em Burgess’ Are You a Bromide? incluem:

  • “Eu não sei muito sobre Arte, mas sei do que gosto”
  • “… ela não parece um dia com mais de cinquenta””
  • “Vais sentir de forma diferente estas coisas quando casares””
  • “Não é tanto o calor… como a humidade….”
  • “És uma visão para os olhos doridos””

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