Enquanto a década de 1950 pode ter sido uma época de pessoas muito conservadoras, a ciência e a tecnologia experimentaram um grande surto de crescimento. Os anos 50 são o início oficial da moderna tecnologia informática. Hoje, prestamos homenagem a algumas das maiores inovações que ajudaram a construir a nossa plataforma de desenvolvimento sem código numa poderosa ferramenta para profissionais de TI.
1949 – A EDSAC (sim, já fiz batota)
A EDSAC (ou Calculadora Automática de Atraso de Armazenamento Electrónico) preparou quase sozinha o caminho para a computação moderna. Basicamente, tudo, desde as primeiras aplicações a linguagens de programação e até jogos, foi incorporado neste computador de tamanho de apartamento pela Universidade de Cambridge.
Muito do que foi fotografado acima (excepto as pessoas) forma o EDSAC
O tamanho do EDSAC também não era apenas para mostrar. O EDSAC provou repetidamente que os computadores seriam o próximo passo no avanço tecnológico. Três vencedores do Prémio Nobel, cientistas genéticos e matemáticos atribuíram grandes avanços na sua investigação às capacidades revolucionárias de processamento de dados da EDSAC.
Apesar de revolucionários para o seu tempo, computadores como o EDSAC eram simplesmente demasiado caros para serem produzidos em massa. Mas, em vez da estagnação tecnológica, especialistas de todo o mundo foram em busca de novos materiais, ideias e invenções para tornar a computação acessível uma realidade. A menos que esteja a ler isto num EDSAC neste momento, penso que deveria ser bastante óbvio que foram bem sucedidos.
Embora a maioria da tecnologia original, como os tubos de vácuo, esteja desactualizada, temos de agradecer ao EDSAC por tudo, desde computadores domésticos a carros Tesla!
1956 – Fibra Óptica
Fibra óptica hoje em dia oferece velocidades de Internet sem paralelo em enormes distâncias. Pode-se pensar que a ideia de utilizar a luz para transferir dados é uma ideia novinha em folha, mas na realidade é muito mais antiga do que se pensa. O primeiro cabo de fibra óptica foi criado em 1952 por Narinder Singh Kapany e desempenhou uma função assustadoramente semelhante à versão moderna. Tenha em mente que isto é antes de a Internet ser uma coisa.
Teorizava que o seu cabo podia transferir som ou mesmo informação através de ondas de luz e podia constituir uma alternativa aos cabos telefónicos. Infelizmente, a tecnologia de que ele dispunha continha cargas de impurezas que paralisavam o seu projecto, mas que davam o pontapé de saída para o desenvolvimento das comunicações por fibra óptica.
70(ish) anos mais tarde, os cabos de fibra óptica estão a enviar quantidades inimagináveis de dados entre continentes à velocidade da luz. Literalmente. Numa escala global, as empresas (ou casas particulares) podem partilhar informações entre si ou dispositivos em tempo real.
1958 – Primeiro microchip
Dê uma vista de olhos ao EDSAC acima e ao computador que estiver a utilizar neste momento. Este pequeno é a razão pela qual não se está numa sala inteira só para navegar na Internet. Este é o primeiro microchip que empacotou um enorme transistor para processamento de dados. Compare isso com um smartphone moderno com os seus 125 milhões e compreenderá até onde a tecnologia tem chegado desde os anos 50.
Pense desta forma: Se Jack Kilby não tivesse inventado o microchip, os computadores modernos ocupariam edifícios inteiros ou mesmo cidades só para pensar em abrir o Facebook.
O poder de processamento está continuamente a ser embalado em chips mais pequenos e mais eficientes, o que nos permite simplesmente fazer mais. Quer se trate de aplicações mais poderosas, de processar grandes quantidades de dados, ou de processar vídeos de gato 4k, o microchip é o que está a deixar o mundo fazer as coisas.
Toma a viagem até ao no-code
Junta-nos a 18 de Março & 19 para uma viagem através da tecnologia, ideias, e apenas simples inovações frescas que (após décadas de refinamento) entraram na plataforma Betty Blocks. Quer se trate de melhores práticas de segurança ou de concepção de aplicações modulares, obterá provas concretas de que o não-código já não é apenas uma ferramenta para os criadores cidadãos!