Critérios do centor

Os pacientes são julgados com base em quatro critérios, com um ponto acrescentado para cada critério positivo:

  • Absência de tosse
  • Exsudados tonilares (ooze)
  • História de febre
  • Adenopatia cervical anterior tender

Os critérios do Centor modificado também incorporam a idade do paciente:

  • Idade inferior a 15 anos acrescentar 1 ponto
  • Idade superior a 44 subtrair 1 ponto

Mnemónica usando o critério nomeEditar

Uma mnemónica para recordar Centor é:

  • C – Tosse ausente, ou o incorrecto mas memorável “Can’t Cough”
  • E – Exudate
  • N – Nodes
  • T – temperatura (febre)
  • OR – modificador jovem OU velho

ScoringEdit

O sistema de pontos é importante na medida em que dita a gestão.

As pontuações podem variar de -1 a 5.

Guias para o estado de gestão:

  • -1, 0 ou 1 ponto(s) – Não é necessária cultura de antibióticos ou de garganta (risco de estreptococos. infecção <10%)
  • 2 ou 3 pontos – Deve receber uma cultura da garganta e tratar com um antibiótico se a cultura for positiva (risco de infecção por estreptococos 32% se 3 critérios, 15% se 2)
  • 4 ou 5 pontos – Considerar testes rápidos de estreptococos e/ou cultura. (Risco de infecção por estreptococos 56%) – A Infectious Diseases Society of America e o American College of Physicians já não recomendam o tratamento empírico de estreptococos com base apenas na sintomatologia.

No Reino Unido não existe um diferenciador para a idade, e a pontuação varia de 0 a 4, sendo oferecido tratamento de 3-4 e nenhuma indicação para esfregaços.

A presença de todas as quatro variáveis indica um valor preditivo 40-60% positivo para uma cultura da garganta para testar positivo para bactérias estreptococos do Grupo A. A ausência de todas as quatro variáveis indica um valor preditivo negativo superior a 80%. O elevado valor preditivo negativo sugere que o critério do Centor pode ser utilizado mais eficazmente para excluir estreptococos da garganta do que para diagnosticar estreptococos.

O critério do Centor foi originalmente desenvolvido para adultos. Um estudo publicado no British Medical Journal em 2013 analisou se o mesmo poderia ser aplicado a crianças com idades entre os 2-16 anos. Era um estudo retrospectivo (2008-2010) e analisava 441 crianças que frequentavam um departamento de emergência de um hospital belga e que tinham sido submetidas a um esfregaço de garganta. Concluiu que os critérios do Centor são ineficazes para prever a presença de estreptococos beta-hemolíticos do Grupo A (ou seja, dignos de tratamento com antibióticos) em culturas de esfregaço de garganta em crianças. Uma melhor pontuação é a pontuação FeverPAIN que é mais baseada em provas

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *