Cuidado com os medicamentos não-opiáticos com alto valor de rua

NEW ORLEANS – Gabapentin encabeça a pequena lista de medicamentos que não opiáceos e benzodiazepinas com substancial potencial de abuso no mercado negro, de acordo com Alexander Y. Walley, MD.

“Pelo menos em Massachusetts, onde vejo pacientes, estes são os comprimidos que as pessoas estão a usar e a comercializar na rua. A sua parte do país pode ter outras”, observou o Dr. Walley, director do programa de bolsas de medicina da dependência no Boston Medical Center.

Dr. Alexander Y. Walley um internista geral na Universidade de Boston e director do programa de bolsas de medicina da dependência no Boston Medical Center Bruce Jancin/MDedge News

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/div>>div>>>div>>a lista são os gabapentinoides: gabapentin e pregabalin. Estes dois são o tema de muitas das últimas investigações sobre o uso indevido de medicamentos prescritos. Outros medicamentos de prescrição comummente utilizados como comprimidos de rua são promethazina, clonidina, estimulantes para TDAH, e bupropiona.

“Não lhe estou a dizer para nunca receitar estes medicamentos – são clinicamente indicados em certos casos e devem certamente ser utilizados”, disse o Dr. Walley na reunião anual do Colégio Americano de Médicos. “Mas agora que sabe que podem ser mal utilizados, deve usar salvaguardas.

“Muitos destes medicamentos – a gabapentina é um exemplo – são um problema principalmente em pessoas com outras perturbações de utilização de substâncias”, acrescentou ele. “É realmente aí que eu penso que é preciso ter a maior cautela”

Gabapentinoides

Gabapentina e pregabalina não são viciantes no sentido de que é fácil conseguir animais de laboratório ou voluntários saudáveis para se auto-administrarem. Contudo, o transtorno de uso de gabapentinoide é extremamente comum entre pessoas com transtorno de uso de opiáceos, que referem que a combinação aumenta os efeitos eufóricos dos opiáceos e reduz os sintomas de abstinência de opiáceos sem causar efeitos secundários.

Indeed, uma revisão sistemática recente de 106 estudos descobriu que o transtorno de uso de gabapentinoide estava presente em até 26% dos utilizadores de opiáceos (Eur Neuropsicofarmacol. 2017 Dez;27:1185-1215).

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