Desde que os primeiros europeus desembarcaram aqui há mais de quatro séculos, a América tem tido uma relação conflituosa com os seus recém-chegados. É um drama em série que continua hoje nos corredores do Congresso, enquanto os legisladores lutam por uma nova ronda de reforma da imigração. Somos, evidentemente, uma nação de imigrantes, um destino para um grande número de pessoas de todo o mundo. E a grande maioria de nós – todos, de facto, excepto os índios americanos – pode rastrear as nossas raízes até terras estrangeiras. Apesar desse fio condutor comum, porém, a América nem sempre tratou os seus mais recentes residentes com o maior grau de empatia.
Têm havido quatro grandes ondas de imigração para a América, a última das quais – principalmente do México, de outros países da América Latina e da Ásia – continua até hoje. Diversos temas são abordados consistentemente nos quatro capítulos:
- Cada onda sucessiva de imigrantes tem sido, até certo ponto, um reflexo das condições sociais e económicas noutras partes do mundo, e dentro dos próprios Estados Unidos.
- Inicialmente, cada ciclo de recém-chegados tem enfrentado animosidade e reacções negativas de comunidades já assimiladas.
- A história da política de imigração da América é uma porta basculante que se abre frequentemente durante períodos de prosperidade económica e se fecha quando os tempos se tornam difíceis.
Volte pela linha temporal acima para seguir a história emaranhada das políticas de imigração da América em constante mudança. O gráfico interactivo abaixo mostra as taxas de imigração legal de 1820 até ao presente (use a barra de deslocamento para fazer zoom em pedaços de tempo específicos).
Imigrantes que obtêm residência permanente legal, 1820 a 2012
Nota: Em 1820, 8.385 imigrantes entraram legalmente nos Estados Unidos. O Recenseamento desse mesmo ano enumerou a população total dos EUA em 9.638.453 (dos quais 1.538.022 eram escravos). Em 2012, a população dos EUA era de 312.780.968, e havia 1.031.631 imigrantes legais.