Mioopatias metabólicas

Fosforilase deficiente (doença de McArdle)

O que é deficiência de fosforilase (doença de McArdle, deficiência de miofosforilase, glicogenose tipo 5)?

Esta doença faz parte de um grupo de doenças metabólicas musculares que interferem com o processamento de alimentos (neste caso, hidratos de carbono) para a produção de energia.

Quais são os sintomas da deficiência de fosforilase?

A deficiência de fosforilase causa intolerância ao exercício, tais como cãibras, dores musculares e fraqueza, pouco depois de começar o exercício.

Uma pessoa com esta doença pode tolerar exercício leve a moderado, tal como caminhar em terreno plano, mas o exercício extenuante geralmente provoca sintomas rapidamente. O repouso pode levar a um “segundo vento”, em que a actividade é então melhor tolerada. Exercícios isométricos que requerem força, tais como levantar objectos pesados, agachar-se ou ficar em pé na ponta dos pés, também podem causar danos musculares.

Os sintomas desta doença variam em gravidade entre as pessoas e mesmo dentro da mesma pessoa, de dia para dia. Os sintomas geralmente não persistem entre ataques, embora seja possível uma fraqueza fixa mais tarde na vida.

Para saber mais sobre o efeito da dieta nesta doença, ver O que não se deve comer: Algum consenso, muita controvérsia sobre a dieta em três doenças metabólicas.

O que causa a deficiência de fosforilase?

A doença é causada por um defeito genético da enzima fosforilase (também conhecida como miofosforilase), que afecta a quebra do glocogénio, a forma armazenada de glicose (açúcar). Para mais, ver Causas/Inherança.

Qual é a progressão da deficiência de fosforilase?

A condição geralmente começa antes dos 15 anos de idade e geralmente não é progressiva, embora por vezes se desenvolva fraqueza entre episódios de exercício.

Qual é o estado da investigação sobre a deficiência de fosforilase?

Os investigadores em doenças metabólicas do músculo estão a progredir em várias frentes, incluindo

  • melhor diagnóstico para permitir a identificação precoce dos indivíduos em risco e o tratamento precoce;
  • exame contínuo do papel do exercício e da dieta nas doenças metabólicas; desenvolvimento de modelos animais de doenças metabólicas, tanto para melhorar a compreensão das doenças como para testar possíveis tratamentos; desenvolvimento de terapias de substituição enzimática; e

  • desenvolvimento de terapias genéticas.

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