O desenvolvimento dos OKRs é geralmente atribuído a Andrew Grove, o “Pai dos OKRs”, que introduziu a abordagem à Intel durante o seu mandato lá e documentou isto no seu livro de 1983 High Output Management. O conceito simples mas eficaz de Grove é explicado por John Doerr: “O resultado chave tem de ser mensurável. Mas no final pode olhar, e sem quaisquer argumentos: Fiz ou não o fiz? Sim? Não? Simples. Sem julgamentos”.

Em 1975, John Doerr, na altura um vendedor a trabalhar para a Intel, frequentou um curso dentro da Intel ministrado por Andy Grove onde lhe foi apresentada a teoria dos OKRs, então chamada “iMBOs” para “Intel Management by Objectives”.

Em 1999, Doerr, que nessa altura trabalhava para a Kleiner Perkins, uma empresa de capital de risco, apresentou a ideia dos OKRs a uma empresa de capital de risco em fase de arranque na qual a Kleiner Perkins tinha investido chamada Google. A ideia tomou forma e a OKRs tornou-se rapidamente central na cultura da Google como uma “metodologia de gestão que ajuda a assegurar que a empresa se concentre nos mesmos assuntos importantes em toda a organização”. Doerr publicou também um livro sobre o quadro da OKR intitulado Measure What Matters in 2017.

Larry Page, o antigo CEO da Alphabet e co-fundador da Google, creditou OKRs dentro do prefácio ao livro de Doerr: “Os OKRs têm-nos ajudado a crescer 10×, muitas vezes mais. Ajudaram a tornar a nossa loucamente ousada missão de “organizar a informação do mundo” talvez até mesmo exequível. Mantiveram-me a mim e ao resto da empresa a tempo e no bom caminho quando era mais importante”.

Desde que se tornaram populares no Google, os OKRs encontraram favor com várias outras organizações tecnológicas semelhantes, incluindo LinkedIn, Twitter, Gett, Uber, e Microsoft.

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