Queda de pressão ao longo do comprimento da tubagem – Fluxo de fluido Hidráulico e Pneumático, Bordo de Engenheiros

Fluid Flow Table of Contents
Conhecimento Hidráulico e Pneumático
Fluid Power Equipment

Queda de pressão na tubagem é causada por

  • Atrito
  • Diferença ou elevação vertical da tubagem
  • Mudanças de energia cinética
  • Cálculo da queda de pressão causada por fricção em tubos circulares

Para determinar a queda de pressão do fluido (líquido ou gás) ao longo de um tubo ou componente de um tubo, os cálculos seguintes, pela ordem seguinte

Equação Reynolds Number:

Re = ω D / v

Re = ρ v l / µ

Re = ω l / v

Onde:

p>Re = Número de Reynolds (sem unidade)
ω = Velocidade do fluxo de fluido (m/seg)
D = Diâmetro do tubo (m)
v = Viscosidade cinemática (m2/s)
ρ = Densidade do fluido (kg/m3)
l = Comprimento característico, thoe chord de um aerofólio

Viscosidade cinemática

Exemplo de valores de viscosidade cinemática para ar e água a 1 atm e várias temperaturas.

Viscosidade cinemática do ar m2/a

50
1.2462E-5
-10
14
1.3324E-5
0
32
1.4207E-5
10
1.5111E-5
20
68

Viscosidade Cinemática da Água m2/ a

9.7937E-7
>>div>1.6438E-6
1
33.8
1.267E-6
10
50

>/td>

20
6

Tabela de Viscosidade Cinemática Quadro de Líquidos

se o número Reynolds < 2320, do que tem fluxo laminar.

O fluxo laminar é caracterizado pelo deslizamento de camadas cilíndricas concêntricas umas sobre as outras de forma ordenada. A velocidade do fluido está no seu máximo no eixo do tubo e diminui acentuadamente até zero na parede. A queda de pressão causada pelo atrito do fluxo laminar não depende da rugosidade do tubo.

Se o número Reynolds > 2320, há um fluxo turbulento.

Há um movimento irregular de partículas de fluido em direcções transversais à direcção do fluxo principal. A distribuição da velocidade do fluxo turbulento é mais uniforme ao longo do diâmetro do tubo do que no fluxo laminar. A queda de pressão causada pela fricção do fluxo turbulento depende da rugosidade da tubagem.

Seleccionar o coeficiente de fricção da tubagem:

O coeficiente de fricção da tubagem é um número sem dimensões. O factor de fricção para condição de fluxo laminar é uma função apenas do número Reynolds, para fluxo turbulento é também uma função das características da parede da tubagem.

Determinar o coeficiente de fricção da tubagem com fluxo laminar:

λ = 64 / Re

Onde:

λ = Coeficiente de fricção da tubagem
Re = Número de Reynolds
Nota: Os tubos perfeitamente lisos terão uma rugosidade de zero.

Determinar o coeficiente de fricção da tubagem com fluxo turbulento (na maioria dos casos) Equação de Colbrook:

Coeficiente de fricção do tubo

ou

Equação de Colbrook

Onde:

= Coeficiente de Atrito de Tubo
g = Aceleração da Gravidade (9.8 m/s/s)
Re = Número Reynolds (sem unidade)
k = Rugosidade Absoluta (mm)
D = Diâmetro do Tubo (m)
lg = Abreviatura de Log

As soluções para este cálculo são traçadas vs. o número Reynolds para criar um gráfico Moody.

Tabela de seguimento dá valores típicos de rugosidade em milímetros para materiais de tubagem normalmente utilizados.

0,001 – 0,002
0.015
0.15
0,9 – 9
0,8 – 1,5
0.015
0.3 – 3
5
Material de superfície
Coeficiente de rugosidade adsoluta – k (mm)
Alumínio, Chumbo
0.001 – 0,002
Latão, Cobre Trefilado
0.0015
Alumínio, Chumbo
PVC, Tubos de Plástico
0.0015
Fiberglass
0.005
Stainless steel
0.015
Aço comercial
0.045 – 0.09
Aço esticado
Aço soldado
0.045
Aço galvanizado
Aço inoxidável
0.15 – 4
Aço rebitado
Novo ferro fundido
0,25 – 0.8
Ferro fundido usado
Ferro fundido de corrosão
1.5 – 2,5
Ferro fundido asfaltado
0.012
Ferro galvanizado
Cimento fumado
0.3
Concreto ordinário
Madeira bem aplainada
0.18 – 0.9
Madeira ordinária

Determinar a queda de pressão em tubos circulares:

Queda de pressão

Onde

p>Δp = Queda de pressão (Pa ou kg / m-s 2)
λ = Coeficiente de Atrito do tubo
L = Comprimento do tubo (m)
D = Diâmetro do tubo (m)
p = Densidade (kg/m3)
ω = Velocidade do fluxo (m/s)

se tiver válvulas, cotovelos e outros elementos ao longo da sua tubagem, depois calcula a queda de pressão com coeficientes de resistência especificamente para o elemento. Os coeficientes de resistência são, na maioria dos casos, encontrados através de testes práticos e através de documentos de especificação de fornecedores. Se o coeficiente de resistência for conhecido, então podemos calcular a queda de pressão para o elemento.

Pressão delta

Onde:

= Queda de Pressão (kg/m2)
Resistência = Coeficiente de Resistência (determinado por ensaio ou especificação do fornecedor)
p = Densidade (kg/m3)
ω = Velocidade de fluxo

Queda de pressão por gravidade ou elevação vertical

Resistência à gravidade

p>Onde:

Δp = Queda de pressão (kg/m2)
p = Densidade (kg/m3)
g = Aceleração da gravidade (9,8 m/s/s)
ΔH = Elevação vertical ou Queda(m)

Queda de pressão de gases e vapor

Expansão de fluidos compressíveis causada por quedas de pressão (fricção) e a velocidade aumentará. Portanto, a queda de pressão ao longo da tubagem não é constante.

Pressão do vapor de gases

Onde:

p>p1 = Pressão de entrada (kg/m2)
T1 = Temperatura de entrada (°C)
p2 = Pressão de saída (kg/m2)
T2 = Temperatura de saída (°C)

Temperatura

p> Definimos o número de fricção do tubo como uma constante e calculamo-lo com os dados de entrada. A temperatura, que é utilizada na equação, é a média da entrada e saída da tubagem.

Nota: Pode-se calcular os gases como líquidos, se a mudança relativa de densidade for baixa (mudança de densidade/densidade = 0,02).

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