Introduction
A noção de rede de modo por defeito (DMN) e a teoria do pensamento em modo dual, tópicos dentro de diferentes subcampos da neurociência cognitiva e da psicologia, têm atraído considerável atenção e sido amplamente estudados na última década. A primeira teve origem em evidência experimental sobre a função cerebral obtida quando um indivíduo não está envolvido numa tarefa específica, e investigações recentes sugerem que a DMN desempenha um papel nas perturbações mentais e neurológicas (Buckner et al., 2008). É feita uma distinção de acordo com a psicologia do pensamento na teoria do duplo processo do pensamento entre processos associativos rápidos e sem esforço e processos lentos e deliberativos (Kahneman, 2011). Esta teoria tem sido explorada tanto teoricamente, para melhor compreender o pensamento humano, como em muitas aplicações de modificação do comportamento (Thaler e Sunstein, 2008).
Este artigo propõe que uma amálgama dos aspectos destes dois tópicos poderia ser de benefício mútuo para os cientistas dentro dos respectivos campos. A descoberta do DMN estimulou várias hipóteses relativamente à base neural do eu e à teoria da mente. No entanto, com poucas excepções, estas hipóteses carecem de referência à investigação actual sobre processos de pensamento como o raciocínio e a tomada de decisões. Um papel do DMN na organização e expressão de comportamentos pré-planejados e reflexivos característicos do pensamento rápido foi mencionado por Raichle (2015). Além disso, uma ligação entre processos rápidos e lentos e a actividade dos circuitos neurais, incluindo o DMN, foi proposta no quadro da teoria dos Sistemas de Controlo Preditivo e Reativo (PARCS) (Tops et al., 2014). Mais recentemente, foi também sugerida a contribuição do DMN para o processamento automatizado (Vatansever et al., 2017). Em contraste, a teoria do processo dual do pensamento é a explicação mais partilhada de como os pensamentos surgem mas não aborda adequadamente a base neural do pensamento, embora tenha sido feita uma tentativa de determinar a relação entre o esgotamento do ego e parâmetros biológicos (Elkins-Brown et al., 2016). Assim, na nossa opinião, a DMN pode fornecer uma base neural para a forma associativa, rápida e sem esforço do pensamento elucidado pela teoria do duplo processo.
A Teoria do Duplo Processo do Pensamento
Desde os primeiros dias das investigações filosóficas sobre a mente, muitos investigadores alimentaram a ideia de que dois sistemas diferentes de pensamento coexistem; uma forma rápida, automática, associativa e afectiva de raciocínio e um processo lento, ponderado e deliberativo (Sloman, 1996, 2014; Epstein e Pacini, 1999; Lieberman, 2003; Stanovich, 2004; Kahneman e Frederick, 2005; Evans, 2006). Hoje, a psicologia do pensamento chama a esta ideia “a teoria do pensamento do processo duplo” (Evans, 2003, 2008; Osman, 2004; Evans e Stanovich, 2013), que engloba uma variedade de teorias com diferentes abordagens aos processos envolvidos no pensamento. As diferenças são reflectidas pela terminologia. Por exemplo, os dois processos coexistentes foram designados Sistema 1 vs. Sistema 2 (Stanovich, 1999, 2004; Kahneman e Frederick, 2005), intuição vs. deliberação (Sloman, 2014), pensamento associativo vs. pensamento baseado em regras (Sloman, 1996), e pensamento rápido vs. pensamento lento (Kahneman, 2011). Em termos gerais, o pensamento rápido é rápido, sem esforço, associativo e baseado na experiência, e, segundo alguns autores (por exemplo, Epstein, 1994; Sloman, 2014) está organizado num ciclo de feedback positivo envolvendo processos afectivos. Pelo contrário, o pensamento lento requer esforço e a utilização de recursos cognitivos, e baseia-se na manipulação simbólica e abstracta de regras.
De acordo com Evans (2007), existem duas formas em que os dois processos podem interagir. Modelos paralelos (Denes-Raj e Epstein, 1994; Sloman, 1996) sugerem que o pensamento rápido e lento ocorrem simultaneamente (e, portanto, há uma monitorização contínua e sentimentos de conflito). Em contraste, os modelos Default-Interventionist (DI) (De Neys e Glumic, 2008; Evans e Stanovich, 2013) afirmam que o pensamento rápido gera respostas por defeito intuitivas em que o subsequente processamento de pensamento lento pode ou não intervir em série (desde que estejam disponíveis recursos adequados). Contudo, uma análise recente e mais profunda dos pressupostos dos dois modelos sustenta um “modelo híbrido de duas fases” (De Neys e Glumic, 2008; Thompson, 2013; Newell et al., 2015) no qual um “processo de monitorização analítica superficial” está sempre activo para detectar potenciais conflitos entre os dois sistemas, e uma “fase de processamento mais profunda opcional” é activada uma vez encontrado um conflito real entre o pensamento rápido e lento. Sloman (2014) assinala que a distinção entre os dois não pode ser explicada como uma simples discrepância entre processos conscientes e inconscientes, ou entre processos racionais e irracionais. De facto, é possível através da introspecção estar consciente de qualquer uma das formas de pensamento. A diferença é que se pode ter consciência das várias etapas de processamento que envolvem o pensamento lento, mas apenas o resultado do processo de raciocínio rápido. Além disso, qualquer das modalidades de pensamento pode levar a que se tirem conclusões racionais ou irracionais. Em particular, com o pensamento rápido, podem formar-se conclusões de raciocínio causal sofisticadas, baseadas em princípios normativos (Sloman, 2014).
O pensamento rápido envolve condições de “facilidade cognitiva” (Kahneman, 1973, 2011), em que um indivíduo tende espontaneamente a pensar, escolher e agir de acordo com princípios de domínio específico e associativos em situações que são fáceis de compreender e de processar. Assim, a inibição por pensamento lento é desnecessária. O pensamento lento requer esforço mental medido por índices biológicos, tais como a dilatação pupilar (Kahneman e Beatty, 1966; Kahneman, 2011). Tipicamente, o esforço mental é necessário para tarefas que requerem atenção. Sob estas condições, o indivíduo está sujeito a um fenómeno chamado “ego-depletion:” Quando obrigado a fazer algo, ele ou ela tem menos recursos cognitivos disponíveis para activar o pensamento lento e, portanto, é menos capaz de exercer auto-controlo (Baumeister et al., 1998; Muraven et al., 1998). Contudo, uma meta-análise recente (Carter et al., 2015) e um estudo de replicação multilab (Hagger e Chatzisarantis, 2016) desafiaram a ideia de que o autocontrolo depende das limitações dos recursos cognitivos. O debate actual parece apoiar uma concepção de domínio específico do efeito de esgotamento do ego que é fortemente afectado pelas diferenças individuais (Dang et al., 2013; Dang, 2016).
The Default Mode Network
Twenty years ago, a convergência de muitas provas experimentais deu apoio à premissa de que o “estado de repouso” (ou seja, o “estado de repouso”) o estado de repouso utilizado como controlo em estudos de ressonância magnética funcional e tomografia por emissão de pósitrons) é espontaneamente activo durante períodos de “passividade” (Biswal et al., 1995; Biswal, 2012; Buckner, 2012; Snyder e Raichle, 2012). A ideia da DMN tem as suas raízes na investigação de neuro-imagens, revelando que a actividade induzida pelas tarefas diminui a partir de um estado de repouso num conjunto de regiões do cérebro que foram caracterizadas pela primeira vez por Shulman et al.’s (1997) num estudo meta-analítico. Estas observações, juntamente com os resultados que relatam uma elevada actividade metabólica nestas regiões em repouso (Raichle et al., 2001), levaram à introdução amplamente reconhecida do conceito DMN e constituíram a primeira evidência clara da existência de um modo coeso por defeito no cérebro (Raichle et al., 2001). Estudos subsequentes demonstraram que os principais nós do DMN estão funcional e estruturalmente ligados (Greicius et al., 2003, 2009). As regiões cerebrais envolvidas no DMN incluem o córtex pré-frontal medial, o córtex cingulado posterior, o lóbulo parietal inferior, o córtex temporal lateral, o córtex pré-frontal medial dorsal, e a formação hipocampal (Buckner et al., 2008). O DMN é caracterizado por níveis de actividade mais baixos durante a cognição dirigida por objectivos ou quando uma pessoa está envolvida numa tarefa particular que requer atenção dirigida externamente, e níveis de actividade mais altos quando acordada e envolvida em processos mentais que requerem baixas exigências de atenção. Dada a associação entre a DMN e os estados em que o pensamento se concentra nos canais internos, a DMN é geralmente considerada a base neural da cognição espontânea (Buckner et al.., 2008) e é responsável por tudo o que ocorre enquanto se pensa usando representações internas – incluindo “fluxo de consciência” (devaneio e recordação da memória, particularmente memória autobiográfica) (James, 1890), visionando o futuro, monitorizando o ambiente, e pensando nas intenções dos outros.
A cognição espontânea está a receber maior atenção, motivando os investigadores a renovar as vias de investigação anteriores e a introduzir novos métodos e paradigmas experimentais (Smallwood and Schooler, 2006). Um exemplo de tal paradigma experimental envolve a ideia de pensamentos independentes do estímulo (SIT), que são definidos (Buckner et al., 2008, p. 15) como “pensamentos sobre algo mais do que eventos provenientes do ambiente” que são encobertos e não direccionados para o desempenho da tarefa em questão Segundo Buckner et al. (2008), o método mais amplamente utilizado para avaliar SIT envolve sondar periodicamente participantes treinados para indicar se estão ou não a experimentar um SIT. Os SIT têm sido pesquisados desde os anos 60, embora sob uma classificação diferente (Antrobus, 1968). Contudo, o interesse por este tópico aumentou, o que, após a disseminação do conceito de DMN, levou à exploração da relação entre a actividade neural e os SIT (McKiernan et al., 2003, 2006) e diferenças individuais (Mason et al., 2007).
p>dois hipóteses principais foram propostas para explicar a função DMN; a hipótese de mentação interna e a hipótese sentinela (Buckner et al., 2008). Segundo a primeira, a DMN desempenha um papel nos processos de auto-referência, ou seja, a mentação interna sobre o conteúdo social e emocional (Mitchell et al., 2006), a simulação mental, a teoria das considerações relacionadas com a mente, e a tomada de decisões morais relativas a dilemas morais pessoais (Greene et al., 2001). Em contraste, a hipótese sentinela afirma que a DMN ajuda a monitorizar o ambiente externo (ou seja, o o oposto directo da atenção focalizada para uma tarefa específica), cumprindo “a provisão contínua de recursos para a recolha de informação espontânea, ampla e exógena” (Hahn et al., 2007, p. 10). Muito recentemente, o papel da DMN foi destacado no comportamento automático (a selecção rápida de uma resposta a um contexto específico e previsível) (Vatansever et al.., 2017), em oposição à tomada de decisão controlada, sugerindo que o DMN desempenha um papel no modo de funcionamento de piloto automático do cérebro.
Discussão e Conclusão
Poucos trabalhos recentes começaram a ligar os dois subcampos distintos esboçados acima, tanto do ponto de vista teórico (Raichle, 2015) como empírico (Vatansever et al., 2017). De facto, existem várias potenciais semelhanças entre a teoria do pensamento de processo duplo e o DMN, como ilustrado neste artigo. Por exemplo, de acordo com a teoria do pensamento de processo duplo, o pensamento rápido reflecte condições de facilidade cognitiva (Kahneman, 1973, 2011), o que é congruente com a premissa de “cognição espontânea” citada na literatura de DMN. Do mesmo modo, os recursos cognitivos disponíveis para monitorizar o ambiente (a hipótese sentinela) paralela aos disponíveis num estado de facilidade cognitiva e são reduzidos em condições em que o ego se esgota (teoria do duplo processo). Para além destas semelhanças gerais, descobertas recentes de Vatansever et al. (2017) sobre o possível papel do DMN como base neural de um sistema de piloto automático para a tomada de decisões humanas reflectem o processo de decisão baseado no pensamento rápido.
teoria PARCS pode desempenhar um papel seminal na integração destes dois subcampos, uma vez que integra uma visão de processo duplo semelhante à da teoria do pensamento de processo duplo (Carver et al.., 2008) com uma estrutura neurocientífica cognitiva (Tops et al., 2010, 2014, 2015, 2017) que já compreende o DMN para processos rápidos. Além disso, a teoria PARCS também é capaz de explicar os contextos específicos em que o efeito de esgotamento do ego se mantém de uma forma compatível com as teorias do processo duplo (Tops, 2017). No entanto, há também evidência de características incongruentes e uma falta de correlação entre as duas teorias – por exemplo, a ausência de uma ligação clara entre a memória autobiográfica (ou a visão do futuro) e o pensamento rápido.
Dado que os poucos trabalhos foram publicados sobre o assunto e as potenciais semelhanças entre a DMN e as teorias do pensamento de processo duplo, defendemos uma investigação mais profunda e sistemática dos vários paralelismos (e limitações) entre as duas ideias. A função DMN poderia ser melhor identificada utilizando o corpus bem estruturado da teoria do pensamento de processo duplo, enquanto que a DMN poderia constituir uma base neural potencial para utilização na teoria do processo duplo, criando assim uma ponte entre a psicologia do pensamento e a neurociência.
Contribuições dos autores
GG e FG contribuíram igualmente para todas as fases do desenvolvimento do manuscrito, incluindo concepção, revisão de literatura e escrita.
Conflict of Interest Statement
Os autores declaram que a investigação foi conduzida na ausência de quaisquer relações comerciais ou financeiras que pudessem ser interpretadas como um potencial conflito de interesses.
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