Desde que os membros das famílias de receptores de citocinas tipo I e tipo II não possuem actividade catalítica cinase, dependem da família JAK de tirosina kinases para fosforilato e activam as proteínas a jusante envolvidas nas suas vias de transdução de sinal. Os receptores existem como polipéptidos emparelhados, exibindo assim dois domínios intracelulares transmissores de sinal.
JAKs associam-se a uma região rica em prolina em cada domínio intracelular que é adjacente à membrana celular e chamada região box1/box2. Depois de o receptor se associar com a sua respectiva citocina/liganda, passa por uma mudança conformacional, aproximando os dois JAKs o suficiente para se fosforilizarem um ao outro. A auto-fosforilação JAK induz uma mudança conformacional em si mesma, permitindo-lhe transduzir o sinal intracelular através de mais fosforilação e activando factores de transcrição chamados STATs (Signal Transducer and Activator of Transcription, ou Transduction and Transcription de Sinal). Os STATs activados dissociam do receptor e formam dímeros antes de translocarem para o núcleo celular, onde regulam a transcrição de genes seleccionados.
p>Alguns exemplos das moléculas que utilizam a via de sinalização JAK/STAT são o factor estimulante da colónia, a prolactina, a hormona de crescimento, e muitas citocinas.
Significado clínicoEdit
Inibidores JAK estão em desenvolvimento para o tratamento da psoríase, dermatite atópica, artrite reumatóide, policitemia vera, alopecia, trombocitmia essencial, colite ulcerosa, metaplasia mielóide com mielofibrose e vitiligo. Exemplos são tofacitinibe, baricitinibe, upadacitinib e filgotinibe (GLPG0634), este último está actualmente a ser desenvolvido pela empresa belga Galápagos.
Em 2014 os investigadores descobriram que os inibidores JAK orais, quando administrados oralmente poderiam restaurar o crescimento capilar em alguns sujeitos e que aplicados à pele, promoviam efectivamente o crescimento capilar.