Em 1733 o inventor inglês John Kay recebeu a patente de um “vaivém com rodas” para o tear manual, o que acelerou muito a tecelagem ao permitir que o vaivém que transportava a trama fosse passado através dos fios de urdidura mais rapidamente e sobre uma maior largura de tecido. Foi concebido para o tear largo, para o qual reduziu consideravelmente a mão-de-obra, uma vez que requeria apenas um operador por tear. No processo tradicional antes da invenção de Kay, era necessário um segundo operador para apanhar o vaivém. Kay chamou a esta invenção um “vaivém com rodas”, mas outros usaram o nome “vaivém com rodas” (e mais tarde, “vaivém voador”) devido à sua velocidade contínua, especialmente quando um jovem trabalhador o estava a usar num tear estreito.
“O vaivém foi descrito como viajando a “uma velocidade que não pode ser imaginada, tão grande que o vaivém só pode ser visto como uma pequena nuvem que desaparece no mesmo instante”
“Em Julho de 1733, Kay formou uma parceria em Colchester, Essex para iniciar a fabricação de um vaivém voador. Não se previa qualquer agitação industrial, sendo este o primeiro dispositivo da era moderna a aumentar significativamente a produtividade. Mas em Setembro de 1733, os tecelões de Colchester, estavam tão preocupados com a sua subsistência que pediram ao Rei para parar as invenções de Kay.
O vaivém voador devia criar um desequilíbrio particular duplicando a produtividade da tecelagem sem alterar o ritmo a que o fio podia ser fiado, perturbando tanto os tecelões como os fiadores” (artigo da Wikipedia sobre John Kay (vaivém voador), acedido em 12-2018).