A agricultura de subsistência é melhor? Penso que não

A caminho de casa de uma recente entrevista a agricultores, sintonizei o meu rádio de camião no programa da Rádio Pública Nacional, normalmente envolvente Radio Times, e fiquei hipnotizado por um programa sobre agricultura. Mesmerizado pode ser a palavra errada. Incensado parece mais preciso.

Uma filósofa, activista ambiental, ecofeminista e autora da Índia, Vandana Shiva, maldita produção de culturas geneticamente modificadas, juntamente com a Monsanto e outras empresas que as produzem, bem como levando a cabo a maior parte de tudo o que tenha a ver com a agricultura moderna.

O seu dogma inclui a crença de que menor é mais eficiente e que mais população da Terra deveria cultivar, cultivando não mais do que cerca de 100 acres cada. Ela insistiu que 10 agricultores que gerem 100 acres cada um seriam mais produtivos do que 1 agricultor a lavrar 1.000 acres.

A professora afirmou que a agricultura americana está a arruinar o solo, a atmosfera, o próprio planeta ao envolver-se em monoculturas de milho e soja – quando deveria estar a praticar uma agricultura de pequena escala com uma cornucópia de frutas, vegetais e grãos.

Ao crédito da NPR, o anfitrião ofereceu um estudo da Academia Nacional de Ciências que mostrou que as culturas de OGM são mais eficientes e menos agressivas para o ambiente do que a produção de culturas convencionais.

Ms Shiva disse que a Academia de Ciências não tinha ciência para sustentar as suas reivindicações e que as suas conclusões são todas baseadas em ciência sólida. Ela mencionou que várias vezes mas nunca ofereceu qualquer estudo que a apoiasse.

A professora afirmou também que os agricultores também não gostam de culturas GMO porque a semente é mais cara. Já ouvi agricultores queixarem-se do custo das sementes mas, no mesmo fôlego, também insistem que a conveniência, a vantagem de rendimento e menos tratamentos com pesticidas fazem a diferença. Pergunto-me como terá chegado à sua conclusão.

Quando lhe perguntaram de onde viriam os agricultores adicionais para gerir aquelas quintas de 100 acres, disse que muitos mais americanos gostariam de voltar à terra e à quinta. Não creio que assim seja. Ela está a falar de agricultura de subsistência. E como ela não concorda com a utilização de pesticidas em terras de cultivo, isso significa mondadura manual e controlo natural de insectos e doenças.

Não sei que muitas pessoas que querem cultivar. Actualmente temos menos de 2% da nossa população a cultivar, e os agricultores que poderiam utilizar trabalho manual para ajudar na monda, colheita e outros trabalhos de mão de obra não conseguem encontrar empregados – daí a procura de trabalhadores migrantes.

A Agricultora insistiu que muitos profissionais, assim como camionistas e outros trabalhadores qualificados, avidamente se juntariam a essas mini-fazendas e de bom grado pegariam em enxadas e foices para cuidar da terra. Ambos os meus pais cresceram em explorações agrícolas de subsistência. Falavam frequentemente sobre as dificuldades de fazer e fazer sem elas. É mais romântico do que realista. Não consigo imaginar tentar sustentar uma família assim.

Como já disse antes, não tenho machado para moer com pequenas quintas, agricultura biológica ou formas únicas de produzir alimentos. É uma óptima maneira de algumas pessoas fazerem ou complementarem a sua vida e fornecerem uma fonte local de alimentos frescos às suas comunidades. Contudo, não alimentará o mundo.

P>Eu também me pergunto como é que a Sra. Shiva iria dividir esses 1.000 acres em parcelas de 100 acres. A maioria dos agricultores que conheço passaram anos, muitas vezes décadas, a construir as suas quintas. Não é provável que se percam só porque um activista sugere que estão a fazer as coisas da forma errada.

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